sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal: quanto mais luz melhor


Ainda era novembro quando começamos a nos deparar com a decoração natalina em supermercados e lojas e agora, às vésperas do Natal, estamos todos envolvidos por luzes por todos os lados.
É difícil imaginar o Natal sem luz. Existe até uma certa competitividade neste época. Qual é a casa mais iluminada? Qual é a maior árvore de Natal do Brasil? Onde será maior queima de fogos? A palavra Natal vem do latim 'natális' e significa nascer, ser posto no mundo. Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo trazer salvação, perdão e reconciliação do homem com Deus.
É verdade que durante a festa fala-se muito pouco à respeito disso. Aparentemente o personagem principal tornou-se o Papai Noel - referência a Nicolau Taumaturgo, o bispo que no século IV ajudava anonimamente os necessitados – e o foco voltou-se para presentes, comida e bebida.
 Muitas vezes a festança torna-se, na verdade, uma forma de nos esquecermos ou nos abstrairmos dos nossos problemas e dificuldades. É fato que as festividades de final de ano têm um gostinho amargo para muitas pessoas que estão sozinhas ou longe casa. Outros ainda se deparam nesta época com as imperfeições e crises das suas famílias. Alguns inclusive esperam que as festas acabem logo e o ritmo normal das coisas retornem por conta disso.
A boa notícia do Natal é que “a luz veio ao mundo”. Ela veio justamente por que precisamos dela. Precisamos de uma alegria verdadeira, que vai além de eventos festivos. Precisamos de esperança para as tristezas que abatem a nossa alma. Precisamos de verdade, no meio de tanta confusão e mentira. Precisamos de paz, amor, precisamos de vida. Esta é uma boa razão pra enfeitarmos mesmo nossas casas e nossa cidade. Natal é momento de celebrar a luz. A luz de Jesus! É hora de nos lembrarmos que Deus nos ama, que ele cuida de nós e que mandou seu Filho aqui para nos reconciliar com ele e nos mostrar o caminho de volta pra casa. Está escrito em João 8.12 “Jesus disse: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” Que a verdadeira luz ilumine o nosso Natal e todos os dias no Ano Novo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não Basta só se dedicar... Tem que amar!!!


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Nossa sociedade capitalista e imediatista tende a confundir muitas coisas. É informação demais para ser processada, analisada, respondida. Por exemplo, confundimos atenção e afeto com presentes: o pai dá o vídeo game de última geração para o filho, mas não senta no tapete para brincar com ele. O homem leva a esposa (noiva, namorada) a ótimos restaurantes, mas a cabeça está no trabalho, em reuniões importantes. No pacote, confundimos também o que devemos sentir por Deus e o que devemos fazer por Deus. Nosso amor e devoção são muitas vezes trocados por serviço e presença de má vontade. Na última conversa de Jesus com seu amigo Pedro (Pedro era humano demais: seguiu Jesus, serviu-o, aprendeu com ele, duvidou dele, interpretou-o mal, louvou, e negou!), a última pergunta de Jesus foi apenas: “Pedro, você me ama?”. Ele a repetiu três vezes. Só então continuou dizendo o que desejava que Pedro fizesse. Por que? Porque, o que ele mais queria era o seu amor. Expressar o amor a Deus começa com dar aquilo que ele mais deseja. Ou melhor, começa com dar-se ao Senhor. O que ele mais deseja da sua parte é VOCÊ – seu coração e devoção. Assim como Deus tem poder para nos conceder muitas dádivas (mas a melhor delas é ele mesmo), assim podemos lhe oferecer nossos recursos e serviços; no entanto, o presente que ele mais deseja somos nós. Agostinho disse que toda ética pode ser assim resumida: “Ame a Deus e faça o que tiver vontade”. Parece um aval a libertinagem, porém, é claro para ele que a alma que de fato ama a Deus desejará fazer o que Deus ama.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pare de ir à igreja




Esse é o melhor conselho que posso te dar. Não acha? Calma. Deixe-me explicar! Não sou uma pessoa que acha que a vida cristã pode ser vivida solitariamente, que você não precisa se reunir com um grupo, etc. Penso exatamente o oposto disso.
“Não tem como ser cristão, sem haver comunhão. É preceito básico do cristianismo”.
Mas ainda assim eu insisto: PARE DE IR À IGREJA! Por que isso? Simples. Vejos tantas pessoas na rua, no comércio, na mídia, nas escolas, no trabalho e por aí vai, indo mesmo à igreja. Domingo após domingo, culto, celebração, reunião… Templos lotados! Novo meio social. Há quase uma comoção nacional: para estar na moda, tem que ser evangélico. Mas de que adiante irmos à igreja e não sermos Igreja? De que adianta cantar, rir, conversar, mas na essência não se saber a razão principal de tudo isso? O que dizer da vocação maior, da causa eterna pela quais os cristãos deveriam viver? Hâ? Quê? É isso mesmo. Nós só vamos às igrejas. Pessoas com interesse pessoal, encontrando na igreja um ídolo, um salvador funcional. Algo que vai ter efeito positivo na sua circunstância.
Os carentes querem se salvar da solidão. Aqueles em dificuldades financeiras querem sanar suas dívidas e obter toda a ilusão que é pregada nos púlpitos.  A crise no casamento precisa de solução. A Igreja é a Salvação. Salvador funcional. Algo que vai somente resolver seu problema mais imediato. Essa tem sido a relação de muitos.
Por isso meu convite a você é que possamos, juntos abandonar esse sentimento banal e, de fato, sermos Igreja verdadeira. Igreja que acolhe, que ama, que vive, que se preocupa, que zela, sim, mas sobretudo como manifestação Dele, não como fim em si mesma. Por isso, pare de ir, e seja Igreja!!! Viva a comunhão, seja ela onde for. Preocupe-se com quem está do seu lado, não só com seu umbigo.
Não adianta as pessoas inventarem modelos novos. A Igreja é pra ser vivida como uma Grande Família, onde as pessoas são respeitas e amadas como são. Se quisermos viver algo diferente disso, é melhor pararmos de ir à Igreja.
Forte Abraço,

INFIEL

Ninguém Planeja ser Infiel...


Mas acontece...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Algo sobre Você, O Mundo e A Cruz


Agora mesmo. Você está fazendo o que não deveria? Você está fugindo e deveria voltar? Você tem ódio? Tem uma série de sentimentos involuntários que não são exatamente a coisa mais linda que sua alma já produziu? Não devia, mas julgou? Não queria, mas falou? Não podia, mas estragou? Não sabia e perdeu? Não acredita, mas traiu? Não concorda, mas consentiu? Quer fazer o bem mas só consegue fazer o mal?

Pois bem.
Agora mesmo:

Enquanto você está sentado no centro dos seus erros e dos seus enganos e das suas faltas, existe uma constância te assistindo. Agora mesmo, enquanto todas as pessoas do universo têm uma palavra pra te falar mas nenhuma delas resolve alguma coisa, existe um silêncio mais presente que um milhão de livros de auto ajuda ou de canções bonitas. Agora mesmo, enquanto tudo nasce e morre e o mundo não respeita a sua dor porque o trabalho, a fome, a carência e a vaidade dos Homens são mais fortes do que tudo, existe uma outra força, que não precisa provar-se forte porque isso é coisa de fraco, segurando alguns alicerces para que o mundo não caia na sua cabeça. Agora mesmo, enquanto você cospe decepções e deixa escapar incompreensões e ninguém consegue entender o quanto isso é sério pra você, existe uma tensão positiva, que é Deus, ligado na tua dor e ao mesmo tempo ligado em virtudes que são exatamente o que falta no seu coração nesse exato momento. Agora mesmo, sem pressa, sem ultrapassar ou atrasar o momento que você está vivendo, agora mesmo, sem julgamento ou preconceito ou opinião ou desrespeito, um amor continua existindo, imóvel, permanente, contínuo, exposto, parado. Como se soubesse uma coisa que ninguém sabe. Como se não precisasse ir a lugar algum pra conhecer tudo o que você é. Dizem que isso é Deus. Uma força maior e mais absoluta que o oxigênio. Uma certeza simples de que tem algo além de nós.

Eu penso muito em Jesus na cruz. Não tanto na cena, mas no conteúdo espiritual do que isso representa na vida de uma pessoa. Tanto na pessoa de Deus, mais conhecido como Jesus, como em nós, pessoinhas confusas por ter muitas ou por não ter nenhuma causa. Gosto de pensar nisso da cruz porque acredito que as verdades mais absolutas estão resumidas nela. Em cada detalhe minúsculo de entrega e amor, porque a verdade resume-se à isso: amor e entrega. E também gosto de pensar nisso porque é um desafio pra toda alma vivente e inquieta, ter que se deparar com uma realidade tão absurda como a dele na cruz. Mas não tô falando da imagem manjada. Tô falando da atitude. Pensa nisso: Ele era o movimento entre as pessoas, o assunto nas ruas, as palavras simples em tempos de muitas questões e, ainda assim, ousou permitir-se morrer. Ousou não responder afrontas, ousou bastar-se e resumir-se à entrega. Jesus ofereceu-se para o que amava e ponto final. Nem perguntou se o amariam de volta. Não há nada tão poderoso quanto isso.

Eu e você vivemos num mundo que não pára, não ouve, não ama, não entende, não ajuda, não respira, não abraça, não espera, não respeita, não olha no olho, não é sincero. Já reparou como tudo é rápido e passa atropelando? Dias atrás uma das pessoas que eu mais amo sofreu uma perda irreparável. A palavra que resumiu o que eu sentia é curta e pesada: “dor”. O estranho é que enquanto ela sofria e eu partilhava dessa dor com ela, ela me disse que assistia um mundo indiferente à qualquer coisa que ela sentia. As pessoas do trabalho continuavam a ligar, os motoboys loucos continuavam costurando o trânsito, as rádios continuavam tocando música ruim, a poluição e a zona continuavam bombando porque o mundo não dá o menor sinal de respeito à nossa dor. O mundo não sabe lidar com a dor. A vida não erra, mas o mundo sempre borra, quebra, esbarra, trinca. O mundo sempre procura um jeito de estragar a delicadeza da vida.

Será que não é por isso que Jesus precisou ficar parado lá naquela cruz doída e doida? Será que não é por isso que essa cena chega a perturbar um pouco? Será que aquela exposição toda não significa alguma coisa? Será que o oba oba da ressurreição de domingo não seria mais sincero se nós parássemos alguns instantes pra entender o que aconteceu naquele sábado silencioso e morto?

A bíblia diz que as pessoas voltaram para casa. A bíblia diz que a coisa toda ficou muito estranha. E cada um de nós, se estivéssemos lá, não diríamos nada. Sentiríamos um grande vazio porque uma falta de Deus se espalhou pela Terra. Bom, a bíblia diz de uma forma simples e prática que o céu escureceu no meio do dia.

Então a cena é essa:
De um lado nós: pecadores meio perdidos, vivendo um dia escuro, procurando nosso próprio teto para esconder as vergonhas, as dúvidas e os medos. Pessoas boas tentando acertar, mas errando muito. Pessoas buscando por Deus, ou uma resposta, ou uma luz, mas o que rola é sempre essa sensação de que Deus está meio morto.

De outro lado, nós vemos Jesus. Um forte candidato a salvador, não fosse aquela cara cansada e aquele corpo fraco. Ele poderia ser a solução da sua vida, mas simplesmente ele não tem cara de solução, né? Ele poderia ser a sua escolha espiritual, mas ele simplesmente incomoda a sua visão com essa impotência, esses machucados, esse sangue e essa humanidade irritante que tudo ama, tudo aceita e nada interroga?

Veja, se você procura um Deus aparentemente limpinho, que entenda os teus erros e não os erros dos outros, que ame você com os seus defeitos, mas que não se relacione com pessoas que têm pecados “piores” do que os seus, então você não conhece Deus. Você conhece a lei dos Homens. Você pode estar procurando um pastor, um guru, um monge, uma reunião semanal, uma filosofia pronta, um livro, uma religião, um rito, e nesse caso, você não precisa muito de redenção. Talvez você precise só de distração e conteúdo intelectual.
Mas se você enxerga que ele foi incansável para aquela cruz, e a despeito de opiniões não estava nem aí para as aparências, então a verdadeira obra espiritual começou dentro de você, e a sua fé não é um slogan.

Jesus precisava frustrar a estética. Jesus precisava ficar feio. Jesus precisava sangrar, descabelar, trair os valores estipulados. Jesus precisava morrer de tanto amor, precisava ressuscitar de tanta saudade, mas por amor à nós, ainda que nós nunca entendamos isso, ele precisava ficar parado naquela cruz, ser a imagem que incomoda os apressados. Ser a figura que não desce na cruz, para todos aqueles que não conseguem não descer da cruz. Ele precisava ser a dor da entrega, para que os que nunca se abrem possam ter um exemplo de como é, e quem sabe, abrirem os braços para alguém. Jesus precisava passar um dia sem dizer nada, sem curar um cego, sem ter cara de Deus, porque nós precisamos de uma pista de que o espiritual e o humano podem andar juntos.

Então o texto termina com algumas perguntas: será que Jesus quieto não é exatamente a melhor forma que Deus encontrou pra nos dizer que enquanto todo mundo passa por cima das nossas dores, existe um que espera e nos assiste? Será que o sangue, o corte e o prego não servem para que você encontre um caminho para Deus todas as vezes que alguém pisar no seu calo, cortar seu coração e furar os planos que você tinha na palma das tuas mãos? Será que ele lá pendurado não é ele dizendo que é o único que entende esse seu cansaço, esse stress que doi até na pele? Será que a cruz não precisa ser reaproveitada conceitualmente ao invés de ser usada como um logotipo cafona da fé cristã?

Ele na cruz não é referência ao passado. É a pista de como seria mais fácil dali pra frente. A cruz que eu tô falando não deveria ser interpretada como a escultura pregada nas paredes, porque esculturas juntam pó, mas as nossas questões são todas frescas. As dores e perdas estão todas quentes, a vida está acontecendo nesse exato momento, e se o mundo não respeita isso, você precisa entender que existe um Deus que sabe dar exemplos claros, fáceis e lindos, de que ele sabe esperar e melhor ainda: ele já sentiu a sua dor.

Se a sua dor de hoje precisa de um tempo pra sarar, então ele espera. E se os seus sustos precisam de companhia, então ele não vai ousar descer da cruz, não vai te abandonar. E se o mundo foi bem nojento com você e cuspiu na sua cara e te traiu e te feriu, ele é o único capaz de entender isso plenamente. Ele também foi. Ele também já ficou imóvel diante do medo. Ele já se sentiu preso. Ele já se sentiu imóvel. Mas o segredo de tudo isso, é que ele fez isso porque ele quis. Ele não precisava conhecer a tua dor na profundidade, mas ele quis conhecer. Então quando você precisar de um exemplo ou parâmetro pra sua vida, olhe para a cruz. Não para as esculturas, para a cruz. Não para a coisa carregada, que mete medo, não. A cruz! O significado verdadeiro dela, não é visível, não está nas tatuagens nem nos colarzinhos, nem mesmo nesse texto, porque ela é mais do que isso. Ela é complexa e ao mesmo tempo fácil. Como o amor, como nós.

Agora mesmo, você tá afim de mudança? Deus está esperando. E agora mesmo, apesar de todos os seus erros e toda escuridão e todo mundo voltando pra casa, e apesar de você saber que amanhã a vida ressucita e a alegria volta, mas se hoje você precisar de um Deus ao seu lado, entendendo a sua dor por exeperiência própria e não por discursos religiosos, então olhe para a cruz de novo, demore-se lá até entender que, se for importante para a sua dor, ele vai ficar ali, bem parado, sentindo o mesmo que você. Podendo não ficar, mas amando cada segundo que é estar do seu lado. Hoje, Deus não vai a lugar algum. E essa é a verdadeira tradução do que é sentir a presença dele enquanto você chora.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Perfume de mulher


De repente entra na sala uma mulher de reputação pra lá de duvidosa e caminha segura na direção de Jesus. Não faz cerimônia, ajoelha-se atrás dele e lava-lhe os pés com lágrimas. Usa os cabelos como toalha, e derrama sobre os pés secos o perfume que enche a casa de um cheiro que não pertencia à aquele lugar. Jesus não se faz de rogado: entrega os pés aos beijos da mulher.
Os estreitos de plantão não perdem tempo. Criticam o desperdício de perfume, sugerindo que poderia ser transformado em pão para os pobres, e fazem questão de anunciar em alto e bom som que se trata de uma mulher de péssima reputação, pecadora, disseram. Por trás das palavras a respeito da mulher está uma implícita condenação a Jesus: se fosse profeta saberia que a mulher não presta; se fosse sério não se deixaria tocar daquele jeito; se fosse dos nossos condenaria a mulher de vida fácil.
Mas Jesus é diferente. Não é dos nossos. Jesus aceita o perfume das prostitutas. Já consigo ouvir a observação dos santos de hoje: é verdade, mas a mulher abandonou aquela vida… Sei não. Tudo quanto Jesus lhe diz é “seus pecados estão perdoados”, pois a demonstração de amor estava proporcional ao alívio da culpa: a quem muito é perdoado, muito ama. E Jesus se despede da mulher: “Sua fé a salvou, vá em paz”.
Via de regra os beatos não aceitam o perfume das pecadoras. E quando aceitam querem se certificar de que já mudaram de vida ou pretendem mudar. Essa é a face mais sombria do cristianismo institucionalizado: impor sua moral, enclausurar o amor de Deus e a graça do Cristo. Será o caso de “deixarmos” que a graça faça seu caminho dentro das pessoas, e as pessoas façam seu caminho por dentro da graça? Será que conseguimos acreditar que Deus trata com os pecadores, e o faz aceitando seu perfume? Ou preferimos controlar os pecadores, exigindo que se enquadrem em nossas estreitas molduras morais, em vez de lhes dar espaço para a transformação de dentro para fora?
Onde foi que esconderam o Deus que aceita o perfume das prostitutas?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dá pra transformar a igreja em algo mais orgânico?




A pós-modernidade é mágica! Uma época fantástica, em que existe grande abertura para Jesus e até mesmo para seus ensinos de contracultura!
Porém, desconfio que algumas práticas minhas e de tantas outras pessoas, tornam-se armadilhas que logo ali na frente podem atrapalhar Jesus e seus ensinos. Eu porém prefiro ficar muito atento a isso…
Jesus veio libertar as pessoas da religião organizada de sua época, quando os líderes religiosos se tinham prendido ao legalismo, ao poder, ao controle e a outras armadilhas da  religião.
Não podemos reconstruir tudo o que Jesus veio e destruiu. Pode parecer piegas, mas Jesus veio para dizer que a coisa toda não envolve religião, e sim RELACIONAMENTO.
E não se trata apenas de relacionamento de um individuo com Deus. Trata-se também do relacionamento com uma comunidade de fé. Quando entramos na Igreja (com “I”, da qual todos que um dia comprometeram-se com o Senhor fazem parte), submergimos num maravilhoso e desorganizado relacionamento comunal com Deus.
Sim! Precisamos de organização em nossas igrejas, como qualquer família precisa. Mas não o tipo de organização que asfixia a Igreja, promove o legalismo e transforma a família em corporação.
Resumindo: dá pra ser mais orgânico, uma comunidade organizada com uma compaixão para servir às pessoas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nos Falta Coragem



Muitas pessoas pensam que os cristãos são aqueles que seguem algum padrão moral rigoroso. De fato, muitos "evangélicos" parecem ter o que dizer apenas quando o assunto envolve sexualidade, bebida alcoolica ou drogas, (são contra, claro!).

Poucos se arriscam pensar por conta própria. Facilmente caímos na tentação de apenas repetir os chavões de algum líder mais eloquente. Nos tornamos, assim, um povo legalista e sem proposta. Se tirarmos essa ‘meia dúzia’ de assuntos polêmicos acabaremos sem nenhum cavalo de batalha para legitimar a nossa existência.

Política só entrou no debate cristão esse ano por causa da ameaça envolvendo ‘a moral e os bons costumes’ (quase tudo relacionado à sexualidade). Quando, na verdade, não precisamos fazer dessas coisas uma discussão religiosa. Promiscuidade, encher a cara, fumar, usar outros tipos de drogas é mais burrice do que uma questão de fé. Não precisa ser cristão para perceber o que prejudica a si mesmo, o que faz mal à saúde, o que é expressão de carência afetiva, basta um mínimo de inteligência (Gálatas 6. 7).

Quem acredita que ser cristão é estar numa eterna luta entre os ‘do contra’ e os ‘a favor’ ainda não compreendeu nada. E, quem acha que o Evangelho (boa nova) é sair da casa do pai (Lucas 15. 11) para se esbaldar à revelia, entendeu menos ainda.

Um dos grandes problemas dos cristãos é que ainda não compreendemos bem a centralidade do Evangelho. Ignoramos o que significou a vinda, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Assim, vivemos com uma idéia vaga do que acreditamos ser o reino de Deus. Muitos se cansam de esperar e ‘chutam o balde’. Quando na verdade, o que menos deveriam fazer é esperar. O problema é que o que nos falta nem é fé, compromisso, devoção, etc… Falta coragem.

Falta ousadia para assumirmos de fato o Evangelho. Assim, seguimos em nossas leituras seletivas da Bíblia. Colhemos aquilo que nos convém. Nos omitimos de um estudo sistemático mais sério e profundo. Na verdade, queremos o light, o consumismo burguês, as benesses da mesa do rei (Daniel 1. 5-8), chafurdar na lavagem dos porcos… Esquecemos aquela ilustração básica da folha seca (que o vento leva para onde quer) ou do peixe morto (que se deixa levar pela correnteza). Sem coragem para assumir o Evangelho ou deixar de vez a religião vinculada, criamos a nossa própria versão self service.

É claro! Sim, o pai deixou partir o filho mais moço (Lucas 15. 12). Nenhuma religião deveria conduzir seus fiéis pelo cabresto (mesmo que muitos fiéis assim o queiram!). O objetivo dos dons e do serviço cristão é, entre outras coisas, “que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (Efésios 4. 13, 14).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Pecado Nosso de Cada Dia



Que fique claro: se pecado fosse ruim, ninguém pecava!

Se pecamos, é porque gostamos do pecado… Nos dá prazer, nos faz bem.

Pecado ruim ninguém quer. Será que existe pecado ruim?

Queremos só o pecado bom, gostoso, prazeroso, delicioso e, se possível, escondido.

Pecado que é bom é o pecado que gostamos…

Não basta uma boa refeição, é necessário encher o prato e repetir… Ah! Repetir… Que delícia a gula. Um dos pecados mais aceitos pela sociedade. Acham até bonito! Pecado que já foi de rico, mas hoje é pecado de pobre, pois estes agora podem ter a mesa farta, que não tinham, e se esbaldam com as novas possibilidades culinárias. Rico já não peca o pecado da gula, pois é mais chique ficar esbelto.

Esbelto? Magro? Elegante? Ah! O pecado da vaidade… Este é também um pecado muito bem aceito. Que delícia ser bonita e chamar a atenção! É feio não ser uma pessoa vaidosa. Temos que estar belos, pois, afinal, o mundo trata melhor quem se veste bem e quem é mais bonito é mais votado. Um luxo ser magro, pois nos deixa mais perto e aptos para a luxúria, que é uma delícia! A luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material: “deixar-se dominar pelas paixões”. Só não gosta de sensualidade, por raiva, os que não o são. Quem quer ser feio, careca, baixinho, barrigudo e, portanto, sem qualquer “sex appeal” que levante a mão! Ninguém? Vamos tentar de novo: Quem quer ser gorda, com cabelo mal cuidado, sem cintura, peitos caídos, bunda reta, dentes tortos e olhos esbugalhados, que dê um passinho à frente! Ninguém novamente? Caramba… A galera quer mesmo é ser bonita, né?! Feiúra e luxúria não combinam nada.

Aliás, por falar em corpo lindo, você viu a nova vizinha gostosa? Hum… Que inveja! Aliás, que inveja do carro deles também, tem 168 cavalos. Precisa mesmo de tantos cavalos para poder carregar aquela protanca. Que inveja! “Penso ser Deus injusto, em dar tanto atributo físico para outras mulheres e dar tão pouco pra mim, que raiva de Deus que eu chamo de inveja! Isto me leva à ira”. Fico irado ao ver o sucesso profissional e a estabilidade empregatícia do meu vizinho que fez escolhas melhores que as minhas. Isto me causa ira, mas não me importo, pois até gosto de sentir esta raivazinha dele, pois assim, exorcizo minha frustração. Ira deliciosa!

Se fosse ruim, ninguém pecava. Nós gostamos da preguiça! Temos prazer em acumular, enquanto outros nada têm e nos orgulhamos de nossa avareza.

Falar que não se gosta do pecado é hipocrisia. Mas o que Cristo nos ensina é que aquilo que tanto gostamos, o pecado, faz mal a nós mesmos, pois todo pecado tem uma consequência. Mais que o pecado, o problema são as consequências deste: Obesidade, enfermidades, divórcios, mortes, prisão, fomes, injustiças sociais, divisões, facções, guerras… O pecado não faz mal a Deus, faz mal a nós mesmos. A maioria dos problemas que enfrentamos é consequência do pecado e do erro. Assim, o pecado faz mal não apenas a nós mesmos, mas, sobretudo, a quem está do nosso lado, e como devemos amar quem está do nosso lado, devemos levar um estilo de vida tal que devemos tentar diminuir a frequência e intensidade destas atitudes e sentimentos que tanto gostamos e que, por vezes, alimentamos: o pecado.

Paradoxalmente nós evitamos pecar não é para ir pro céu nem agradar a Deus, posto a salvação já termos em Cristo Jesus e a Deus jamais conseguiremos agradar com nossa justiça que é injusta. Evitamos pecar por amor a nós mesmos. Peixe morre pela boca!

Só não vale fingir que não gostamos deles. A melhor atitude é assumir-se pecador. Assumir-se como um ser humano normal, que tem prazer nas coisas que dão prazer à alma, sem fingir que não gosta do que dá prazer: Assumir-se pecador não é pecado, é nobre. Paradoxalmente, assumir-se sem pecado, além de mentiroso, é arrogante, medíocre e doentio, posto ser natural gostar do que é bom.

Graças a Deus que nos perdoa gratuitamente dos nossos pecados e nos livra deles por Graça. Busque pecar menos a cada dia, mas saiba: você irá ganhar e perder nesta batalha travada em sua mente.

Não viva dentro da hipocrisia dos religiosos, mas aceite-se como é, sabendo que Deus é quem nos perdoa e nos ajuda a continuar caminhando, mesmo sabendo que jamais seremos o que deveríamos ser.

Se você se chama pecado, Deus se chama perdão! Aceite o perdão e viva em paz!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O poder da imaginação


A imaginação é um dos maiores poderes do homem, e eu me permito imaginar.

Imagino o momento em que Ele olhou a mesa, pensando no melhor símbolo de sua passagem pela Terra. Tinha diante de si as romãs da Galiléia, as especiarias dos desertos do sul, as frutas secas da Síria, as tâmaras do Egito.

Deve ter estendido Sua mão para consagrar uma destas coisas – quando, de repente, lembrou-se que a mensagem que trazia era para todos os homens, em todos os lugares – e talvez romãs e tâmaras não existissem em determinadas partes do mundo.

Tornou a olhar a Sua volta, e então outro pensamento Lhe ocorreu: nas romãs, nas tâmaras, nas frutas, o milagre da criação se manifestava por si mesmo – sem qualquer interferência do ser humano.

Então ele disse aos seus discípulos: “tomai e comei todos vós, porque este é o Meu corpo”.

Porque o pão ao contrário das tâmaras, das romãs e das frutas da Síria, era o melhor símbolo do caminho até Deus. O pão era o fruto da terra e do trabalho do homem.

sábado, 10 de setembro de 2011

Primitivos X Atuais




Os Primitivos faziam muito com pouco; Os Atuais com muito não fazem quase nada.
Os Primitivos tinham comunhão; Os Atuais apenas associação.
Os Primitivos tinham uma fé capaz de abalar o mundo; Os Atuais tem uma fé abalada por qualquer coisinha.
Os Primitivos tinham uma mensagem Cristocêntrica (por Ele, para Ele e N´Ele); Os Atuais tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam os nossos egos, desejos e prioridades).
Os Primitivos não se importavam com a concorrência; Os Atuais perdem para a concorrência e fazem concorrência entre si mesmos.
Os Primitivos tinham doutrina; Os Atuais, apenas tradições.
Os Primitivos queriam ser à imagem de Deus; Os Atuais são caricaturas de denominações.
Os Primitivos era procurados pelas pessoas; Os Atuais não são procurados e nem procuram as pessoas.
Os Primitivos eram perseguidos pelo mundo; Os Atuais perseguem a si mesmos.
Os Primitivos se ocupavam com o essencial; Os Atuais, com o trivial.
Os Primitivos se interessavam pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas (como o nome ‘igreja’, no original, em grego, mesmo se traduz); Os Atuais se orgulham com o número de seus membros.
Os Primitivos tinham culto; Os Atuais apenas liturgia ou entretenimento.
Os Primitivos cresciam em qualidade; Os Atuais, só em quantidade.
Os Primitivos incomodavam o mundo; Os Atuais se acomodam ao mundo e por isso são incomodados por ele.
Os Primitivos mudaram o mundo de sua época; Os Atuais estão sendo mudados pelo mundo atualmente.
Os Primitivos tinham a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja; Os Atuais já nem sabem o que estão fazendo dentro dos portões da igreja.
Os Primitivos eram temidos pelos demônios; Os Atuais temem aos homens.
Os Primitivos estavam dispostos a morrer pelo Evangelho; Os Atuais não Conseguem nem viver o Evangelho.
Os Primitivos eram uma tradução da Bíblia; Os Atuais tem apenas traduções da Bíblia.
Os Primitivos transformaram a palavra escrita em palavra encarnada!; Os Atuais estão tentando transformar a palavra encarnada em palavra morta!

Sim eu estou falando de você que assim como eu se diz "Cristão"!!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bem Vindo Pedro!


Como a maioria de vcs sabem, meu filho, Pedro Henrique Pannek Maciel Nasceu.
Ontem dia 08 de agosto de 2011 às 8:00 hrs da noite foi somado à minha existência mais uma porção. Uma porção de vida, amor, fé e esperança... 
Quando falo de vida, falo de um pedaço de mim que acaba de se desprender e ter razões, vontades e emoções próprias e não muito longe já estará seguindo seus próprios passos, vivendo uma vida q não é mais minha, mas sim dele.
Por Amor considero o fato de que todo o tempo e espaço outrora dedicados à mim estarão à disposição desse pequeno ser. E o que conseguir fazer para protege-lo, cuidá-lo e ensiná-lo eu farei... Não existirei mais para mim apenas, mas para ele que em toda a sua simplicidade tomara conta de todo o meu universo.
E a Fé, porque falar de fé? Acho q definiria esse momento como um novo sopro de Deus em minhas narinas... Me obrigando assim a acreditar em idéias outrora perdidas e desgastadas pelo tempo e pelos problemas desse mundo... É como se ele estivesse gritando em meus ouvidos que é minha obrigação ensinar ao mundo como se deve construir o futuro, e que aquilo que o Pedro se tornar será exatamente o tanto de fé que eu investi e ensinei- lo a ter.
E por último a esperança de que esse pequeno ser que um dia entenderá que sua vida não será mais dele um dia, de que o amor é a fonte da solução de todos os conflitos que esse mundo vem sofrendo, de que a fé deve se sobrepor às simples crenças de quem está certo e errado, de quem Deus vai ou não salvar, e também deve ser o estopim para atitudes que nos ajudem a sobreviver em meio ao caos que nossa realidade vem se tornando. E a ter a esperança de um dia se comprometer à ensinar o mundo um pouquinho sobre Vida, Amor, Fé e Esperança...
E como tenho dito nesses últimos dias... O Bom do Futuro é que ele continua se transformando no presente!
Bem Vindo Pedro!!!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

A Maior História já Contada

Saiba que a maior história já contada é a que quase nunca foi contada realmente.
Deus,o Criador e doador da vida, e com "vida" quero dizer "toda e qualquer forma de substância."
Visível e invisível, que pode e que não pode ser tocada.
Pensamentos, imagens, emoções, amor, átomos e Oceanos.
Tudo isso é obra de suas mãos. Dentre elas sua obra prima. Feita de forma tão única que o anjos olharam com curiosidade para saber o que era.
A única coisa na criação que foi feita à sua Imagem.
Um conceito tão simples e uma razão que até nos deixa atrevidos:
Que Deus soprou no homem o seu fôlego e ele se tornou uma alma viva.
Formada com a intenção de ser infinitamente, intimamente apaixonado.
Criador e criação estariam juntos mantendo um laço eterno.
o Homem então foi colocado em um paraízo perfeito até que algo deu errado.
A criação foi enganada e começou a cobiçar o trabalho de Deus. Uma lista impar de reclamações começou, como se o sistema não estivesse funcionando direito.
E então usamos esse mesmo fôlego, que ele graciosamente nos deu, para amaldiçoa-lo.
E as sementes do pecado se espalharam pelo genoma de nossas almas. E pela natureza da nossa espécie, e você e eu participamos da revolta.
Sim, Nós pecamos por causa de nossa natureza hereditária.
Deixamos nosso coração se escurecer e acabamos muito mesmo antes de começarmos.
Fomos enganados desde o primeiro dia e tomados pela nossa própria concupisciência.
Não há uma religião no mundo que não concorde que há alguma coisa errada conosco.
A questão é:
O que? e Como consertamos isso?
Será que estamos eternamente separados de um Deus que pode ou não ter existido?
Mas esse é outro assunto.
Além disso tentar provar que Deus existe é como tentar defender um Leão.
Porque definitivamente ele não precisa de sua ajuda pra isso.
Apenas destranque a Jaula e deixe o resto com ele.
Vamos falar sobre como nossa divida pode ser paga.
Simples e claro: Só existe um problema.
O Pecado. Sim, o pecado.
Um câncer, uma Asma, que suga o vigor da nossa vida e nos força à separação de Deus.
E a única maneira de consertar tudo isso é voltando à perfeição.
Mas veja o quão ingênuos nós somos...
Nós tentamos passar na escola da vida sem cumprir o roteiro.
Estes somos nós: Queremos ganhar tudo porque somos bons.
Amontoe as suas boas obras, cante, ore, medite e saiba que tudo isso é como borrifar perfume em um cadáver ou optar por ignorá-lo como se algo não fedesse.
É como pisar em merda de cachorro e recusar-se a limpar seus sapatos.
Mas a pergunta que fica é:
Quanta bondade é o suficiente?
Pegue sua lista idiota de boas ações e compare com o que Jesus fez na cruz. Boa Sorte!
Isso está muito acima do seu nível salárial, social, mental ou físico.
O custo de sua alma é alto.
Você não tem grana o suficiente no seu cofrinho ou embaixo do seu colchão.
Mas se quiser você pode até tentar. Porém deve jogar fora a lista.
Porque até mesmo nossas boas ações são extensões no nosso egoísmo.
Mas é aí que fica interessante.
Espero que você esteja lendo atentamente.
Por favor, não me entenda mal. É isso que faz a nossa fé única.
Aqui está o que posso chamar de a parte "A" do Evangelho:
Você não pode consertar a si mesmo. Pare de tentar. É impossivel.
A penas devolva o seu fôlego de vida a Deus. Você o Deve.
Aquele papo de eternamente separados. A única maneira de corrigir isso é alguém morrer no nosso lugar.
E esse alguém tem que ser perfeito ou o pagamento não será permanente.
Então se, e quando você encontrar uma pessoa perfeita, pegue essa pessoa para trocar literalmente a perfeição dela pelo seu pecado e morte. TENTE!
Então agora tudo ficou claro.
Ninguém pode atingir esses critérios.
Então fica claro que o único que pode  satisfazer os critérios de Deus é Deus.
Por isso Deus enviou a si mesmo como Jesus para pagar o preço por nós.
Sua Justiça, sua morte funcionaram como pagamento.
Com sua morte Deus escreveu um cheque e na ressurreição claramente mostrou que ele foi compensado.
Pés atravessados, mãos furadas, o filho do Homem manchado de Sangue.
Para nos dar a plenitude, o perdão e a passagem livre para a terra prometida.
Do mesmo fôlego que Deus soprou em nós, Deus abriu mão para nos redimir.
Qualquer um que colocar sua fé e confiança nele e somente nele pode ter a plena confiança do perdão de Deus.
E isso é o EVANGELHO:
Que você tem acesso total e garantido para voltar à unidade perfeita.
E que simplesmente por crêr em Cristo você estará recebendo a VIDA.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dunamys 2011 - Para elevar você, o reino e o Rei.


Nos dias 16,17 e 18 a Comunhão Cristã Abba de Curitiba realizará a 4ª edição do evento Dunamiys... Um encontro de adoração que posso afirmar, vai além de um simples evento gospel. Com um tema que promete elevar você, o Reino e o Rei  o evento contará com a Participação da Banda TheTree de Curitiba e com o Cantor Charlie Hall e sua Banda que fazem parte do movimento Passion...
Veja o vídeo de divulgação abaixo e se deixe Elevar:

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sutilmente - Almir Maciel [Skank]

Sutilmente


Composição : Samuel Rosa / Nando Reis


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.

Momentos


Tudo o que eu preciso é de Ti… Não quero ser nada menos do que Tu queres para mim.

Já faz algumas semanas que esta frase não sai da minha cabeça. Muitas vezes me pego pensando nisto. Logo percebi que Deus estava querendo me dizer alguma coisa ou me chamar a atenção, pois geralmente aprendo muito com pensamentos e acredito que venham de Deus.

Tenho desviado muito a minha atenção do alvo, pois deixei que o medo e a tristeza se apoderassem do meu coração, o que tem causado os seus estragos.
Se pensarmos bem no nosso dia a dia, Deus proprociona-nos muitos momentos, alguns deles bastante especiais, mas se o nosso coração está cheio de outras coisas, esses momentos simplesmente passam por nós e não lhes damos o devido valor. Acho que isso tem acontecido comigo muitas vezes, mais do que posso imaginar.

Ao deparar-me com esta realidade, vejo que tenho perdido muitas oportunidades de aprender, de crescer e até mesmo de sorrir. Deus tem sido tão bom para mim e eu não tenho olhado para isso como um tesouro, claro que a gratidão está sempre presente, pois sei que tudo vem Dele, mas a questão está no que eu faço com o que Deus me dá ou coloca à minha frente.

Sempre acreditei que fui criado com propósitos únicos e especiais, que Deus quer-se manifestar em poder na minha vida e que com Ele eu posso mesmo todas as coisas. Infelizmente sou tão fraco que tenho deixado essas convicções desvanecerem-se.

Deus sempre tem sido o meu melhor amigo, sempre quis dizer-lhe tudo, mesmo sabendo que mesmo antes de eu falar Ele já sabia o que se passava e Ele tem sido fiel, tudo tem acontecido no tempo certo.

Sei que Ele cuida de mim e dos meus passos, sei que Ele me capacita todos os dias para aquilo que tenho a fazer.

Gostaria de deixar aqui a importância de aproveitarmos os momentos que Ele nos dá, as pessoas que Ele coloca na nossa vida e considerar tudo isso como algo muito precioso.

Não quero deixar que a tristeza, o medo, angustias ou mesmo cansaço me façam perder momentos.

Tudo o que eu preciso é da presença de Deus em mim. E não quero mesmo, ser nada menos do que Ele quer de mim. Sei que Ele tem um plano especial e maravilhoso e quero ser tudo para que fui criado.

Sei que ainda estou aprendendo muitas coisas, mas já iniciei o caminho e sei que o meu Pai me ajudará a continuar. Ele nunca me deixou sozinho, o problema é sempre quando a minha fé diminui, não que deixe de crer, mas simplesmente não tenho o fervor que se tem quando se vive por algo.

Aproveitam os momentos, deixem que o vosso coração absorva tudo o que Deus, na sua infinita misericórdia, nos concede. Faz parte do processo de crescer. E eu sei que Ele sempre ensina com muito amor, quem somos hoje resulta muito do que Ele nos ensinou ontem, basta que tudo fique no Seu altar.

A vida é feita de momentos…os quais não simplesmente acontecem… mas fazem parte de nós…

sábado, 12 de março de 2011

Mais de Perto



Se você chorou por alguém que nunca deu nenhum indício de amor por você, se você já passou uma noite em claro vendo fotos de outras pessoas no orkut, se você já sentiu tanta raiva ao ponto de não se reconhecer, se você já gastou suas horas com pessoas que realmente não são interessantes, se você já usou roupas que não usaria outra vez nem morto, se você já gastou seu dinheiro com uma coisa absurdamente inútil, se você já mentiu, traiu, feriu pessoas que você ama, se você já fofocou, entregou segredos que eram preciosos e humilhou alguém só pra se sentir um pouquinho melhor, se você já foi preconceituoso, se você já falou sem sentir, sorriu sem querer sorrir, foi querendo já voltar, escolheu por empolgação ou fraqueza, se você já fez coisas que não condizem com você, com o que você pensa, com o que você quer…
… então por que você insiste em achar estranho o fato de algumas pessoas falarem com Deus, e encontrarem exatamente nisso a cura para todos esses males?
Se fechamos os olhos para tantas sensações, porque não para vermos Deus mais de perto, mais de perto, mais de perto, mais de perto até ver que é dentro de nós que ele mora?

sábado, 5 de março de 2011

A Reforma da Reforma


Navegando por aí encontrei este texto que pessoalmente considero uma excelente demonstração de consciência e  uma inteligente explanação sobre a verdadeira essência não só do cristianismo, mas de qualquer boa filosofia de vida que se prese (no mínimo reflete sobre o que as pessoas atualmente deveriam se questionar):
Conta-se que certa vez Martinho Lutero, criador da religião Luterana, pai espiritual da Reforma Protestante, sonhara. Achava-se nos umbrais* dos tabernáculos eternos. Interrogou então, sofregamente, o anjo ali de guarda:
- Estão aí os protestantes?
- Não, aqui não se encontra um protestante, sequer.
- Que me dizes?! Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?!
- Já lhe disse e repito: não há aqui protestantes.
- Então – tornou, espantado, o sistematizador da Reforma – será que aqui estejam os católicos-romanos, os membros daquela Igreja que abjurei?
- Tampouco conhecemos aqui os filhos dessa Igreja; não existem aqui católicos romanos.
- Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?
- Não estão, nem uns nem outros.
Intrigado, insistiu Lutero:
- Dar-se-á, acaso, que o Céu se encontre desabitado?!
- Tal não acontece – tornou serenamente o anjo – Incontáveis são os habitantes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.
- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que igreja pertenciam na Terra?
- A todas e a nenhuma – aclarou por fim o guardião da entrada das Celestes Moradas. – Aqui não se cogita de denominações, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século. Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias para uma vida melhor. Os que se redimem são os que amam o próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, juncado de espinhos: o caminho do dever. Os que se purificam são os que obedecem à voz da consciência, e não aos reclamos do interesse. Os que conquistam a Divina Graça são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal e não pelo engrandecimento de causas regionais, de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos; os que aspiram à glória de Deus, ao bem comum, a felicidade coletiva. Os que se salvam…
- Basta! – atalhou Lutero. Já compreendo tudo: preciso voltar à Terra e introduzir certa reforma na Reforma!…
* Umbral – Do latim UMBRA = Sombra. No Espiritismo é a zona obscura localizada em torno do Planeta. Neste caso, foi usado para designar às portas do Céu, pois no espanhol umbral é igual a “soleira da porta”.
Fonte: “Nas Pegadas do Mestre” – Vinícius Pedro de Camargo – Edição FEB
Pense sobre isso.
Edição: 15 minutos depois de postar, fui informado que a história e a filosofia ai empregadas são de autoria kardecista. Veja só como são as coisas… me chamem de “O cristão kardecista” agora.. :P pois acho inspiradora essa história…

quinta-feira, 3 de março de 2011

Precisamos de Equilíbrio



Uma questão que constantemente tem me preocupado é a tendência da grande maioria das pessoas de aliar-se a uma ideologia extremada sobre algum tema.
Chamo de ideologia extremada, qualquer sistema de interpretação da realidade que se apóie em fundamentos que aqui apelidarei de “fundamentos egoístas” por terem a característica marcante de desconsiderarem qualquer outro tipo de raciocínio, que não os próprios de sua ideologia, em seu processo de formação.
Ao que me parece, o homem sempre anseia por bases sólidas que garantam tranquilidade (se não espiritual, ao menos racional) à sua consciência. E, na busca por essas bases, tende a assimilar e aceitar, de forma quase que completamente passiva, a teoria de mundo com a qual mais se identifica.
E o que ocorre quando, finalmente, o homem encontra e sedimenta bem essas bases? Duas consequências mais imediatas são: minimiza-se muito na pessoa aquela inquietação que havia por não possuir ainda nenhum referencial sólido que organizasse e norteasse o seu pensamento, o que é algo muito positivo, na verdade essencial para que o ser humano desenvolva plenamente a sua personalidade e “se encontre”; porém, pensando nessa característica positiva tão essencial para a “sobrevivência mental” do indivíduo, qual a primeira reação psicológica, a primeira ferramenta mental que busca a mente utilizar em seu constante processo de aprendizagem e aperfeiçoamento?
Visto que o processo de aprendizado da mente se dá através de um constante jogo de “tentativa e erro”, no qual os comportamentos, idéias e atitudes que mais obtém êxito são conservados, e os demais descartados, por uma questão de eficiência (ex.: não há necessidade de se tentar realizar uma atividade nova utilizando-se como base a mão esquerda, se a mão direita já detém muito mais prática e coordenação motora em atividades similares, por isso tendemos ao longo de nossas vidas a aprender cada vez mais novas tarefas com a mesma mão, por uma questão de praticidade e “economia mental”), a conseqüência disso tudo para a assimilação da nova e firme base que se constrói no indivíduo é que a mente, ao perceber a eficácia desta ideologia tende a preservá-la, num processo similar àquele de utilizar sempre aquilo que melhor funciona.
Porém, como uma ideologia representa não só uma idéia, mas um sistema completo de idéias, “preservar”, neste caso, significa conservar um conjunto inteiro de idéias e rejeitar todos os outros conjuntos de idéias (ideologias) em bloco. Ou seja, sem submeter mais ao processo de tentativa e erro as demais idéias existentes fora de sua nova ideologia, o cérebro humano inicia um processo deletério em massa de tudo aquilo que não se encaixe perfeitamente na ideologia. Resumindo: como, ao submeter e eleger uma ideologia, a mente não estava selecionando apenas uma nova idéia, mas um parâmetro, este parâmetro passa a integrar o próprio processo de seleção ao qual foi submetido e, a partir de então, a submeter as novas idéias aos seus próprios princípios.
É neste instante que, acredito eu, a mente comete um equívoco grave, do ponto de vista racional. Ao integrar uma ideologia ao seu próprio funcionamento, a mente elimina o principal elemento que permitiu o seu desenvolvimento até então: a inoquidade do raciocínio, ou seja, a estrita lógica como seu único referencial (não que alguma mente tenha a capacidade de possuir essas características de forma absoluta, pois apenas as possuirá em proximidade).
Digo isto porque percebo que infelizmente o apego demasiado a qualquer ideologia sacrifica o bom raciocínio e sua lógica. Isto porque, sem que se perceba, o antes trabalho mental de se testar as idéias, converte-se em um esforço mental empreendido na intenção de preservação da ideologia. Porque a mente, em seu constante objetivo de sobrevivência, passa a eleger como prioridade a proteção do atual e bem sucedido sistema de idéias para que não caia novamente no estado de inquietação e falta de referencial que lhe é tão prejudicial. Fazendo isso, porém, deixa de vislumbrar com visão ampla e aberta o infindável mundo de teorias diversas existente.
Percebo que as pessoas que passam a se apegar demais a uma única ideologia, categoricamente desconsiderando as demais, tendem a utilizar, no ataque a idéias opostas, argumentos que jamais configuram um sistema completo de antítese, e sim uma reunião de detalhes pontuais que é para elas suficiente para a negação de toda a ideologia oposta (OBS: e geralmente baseados na própria lógica que propõe a ideologia). Isso ocorre porque raramente realizam o seguinte auto-questionamento: “Se sou apenas um ser humano de capacidade limitada, em um universo aparentemente infinito, e nunca terei acesso a um entendimento completo e irrefutável da realidade. Partindo do princípio de que ambas as ideologias tem chances iguais de estarem corretas. Conhecendo a fundo ambas, e confrontando-as. Em que pontos divergem e como submeter as divergências ao julgo do raciocínio lógico não só de uma, mas de ambas, bem como ao do raciocínio lógico imparcial?”.
Percebe-se que é uma pergunta extensa, profunda, e cuja reposta não caberia sequer em um único livro. Isto porque não se trata realmente de uma pergunta, mas de um olhar racional e amplo, um comportamento a ser adotado diante das múltiplas versões da realidade que se apresentam e que, acredito, deveria ser assumido por todo aquele que se presta à árdua tarefa de buscar uma concepção da realidade.
Falando desse modo pareço estar fazendo uma clássica defesa do racionalismo científico contra os dogmas e fundamentos baseados na fé, das religiões. Mas creia, passa muito distante disso! É na verdade algo que, a grosso modo, consigo melhor definir como “Ideologia do Equilíbrio”. Ideologia pois trata-se também de um critério de análise de idéias, mas que se pretende não à exclusão mas à ponderação de idéias das várias ideologias. É portanto uma ideologia que não intenciona eliminar outras, mas sim “acoplar-se” a qualquer uma, com a intenção de somar em nossos filtros mentais um critério a mais: o “Equilíbrio”.
Por que digo “equilíbrio” ao invés de “imparcialidade”? Porque é simplesmente impossível ao ser humano ser completamente imparcial. Portanto, se desejamos alcançar um desenvolvimento intelectual tanto espiritual quanto racional em nossas vidas como indivíduos e como sociedade, precisamos aliar em nosso procedimento os dois elementos que compõem e impulsionam o pensamento humano: a Racionalidade e a Paixão (ou fé, no caso espiritual).
Para finalizar concluo: Sofremos (o que é natural) de uma profunda crise de extremos, não só no milenar (e em minha opinião desajeitado, mal pensado e desnecessário) confronto Ciência versus Religião, mas dentro das próprias ciências e das religiões, onde todas as ideologias se pretendem totalizantes e excludentes de todo e qualquer conhecimento diverso. Isso é resultado de um longo processo histórico de radicalismos e cujas divergências ideológicas foram imperativamente resolvidas na base da competição e violência, o que não cabe agora descrever. Ainda estamos em um período de transição para uma sociedade mais fundamentada no livre diálogo e comparação de idéias, mas, infelizmente, nossas ideologias ainda guardam grandes resíduos do modelo anterior. Não podemos raciocinar em um mundo globalizado e “democrático”, com as mesmas idéias e comportamentos que se aplicavam em épocas modernas e medievais. Possuímos hoje todo o potencial de desenvolvimento intelectual que poderíamos querer. A única coisa que nos impede de evoluir é nosso radicalismo, ou a falta de “bom senso”.