sexta-feira, 26 de abril de 2013

Porquê apaixonar-se vale sempre a pena

Sempre a favor de novos comerciais criativos, acabamos encontrando esse vídeo de uma campanha dos chocolates Serenata de Amor onde mostra que por mais que você já tenha sofrido, uma das melhores sensações na vida é poder sentir aquele friozinho na barriga da espera daquele encontro com A pessoa, ou então de não saber se comportar ou agir feito bobo quando está conhecendo alguém que te interessa..e consequentemente, a sensação e consequências de se apaixonar.          Sempre existe alguma razão pra acreditar no amor.

JESUS É UM EXEMPLO MORAL?



Apresentar Jesus como exemplo de vida moral é como colocar Ayrton Senna como exemplo de piloto de fórmula 1. Mesmo que eu começasse agora e treinasse oito horas todos os dias, é altamente improvável que um dia conseguisse fazer o que Senna fez; e há muita gente por aí, mais jovem e mais preparada do que eu, tentando ao máximo e, mesmo assim, não consegue. Do mesmo modo, observar Jesus – e sua combinação de sabedoria, bondade, astúcia, humor, paciência com discípulos inconstantes, coragem no confronto com o mal, autocontrole em inúmeras situações de tentação (conseguindo, como diz Hebreus 4.5, permanecer sem pecado apesar de ter sido tentado em todos os aspectos, como nós o somos) – deixa a maioria das pessoas excluindo-se apenas os mais orgulhos ou ambiciosos, se sentindo como se observassem Ayrton Senna correndo no o GP de Mônaco de 1984. Só que a discrepância é ainda maior.

Além do mais, a sugestão de tomar Jesus como exemplo moral pode ser – e tem sido para alguns – uma forma de manter certa distância, por um lado, a mensagem do reino de Deus e, por outro, o significado da morte e ressurreição de Jesus. Tomá-lo como exemplo supremo de vida pode ser contemplação bem estimulante, mas é basicamente seguro: afasta o desafio muito maior de pensar que Deus talvez esteja mesmo vindo transformar este mundo (que nos inclui) com o poder e a justiça do céu. Ajuda também a fugir do fato que os quatro Evangelhos mostram – a transformação só acontece por meio de eventos chocantes e terríveis a morte de Jesus. Como “exemplo moral” ele é domado, um tipo de mascote religioso. Olhamos para ele com aprovação e decidimos imitá-lo (pelo menos até certo ponto e, sem dúvida, ele nos perdoará o restante, porque é um cara muito decente). Nada disso! Se a única coisa que nos falta é um bom exemplo, nossa situação não pode ser tão ruim como muitos (inclusive o próprio Jesus) dizem.

Vai contra isso toda uma tradição; de Jeremias, com suas advertências quanto ao coração enganador; passando por João Batista, que advertia sobre o machado colocado à raiz da árvore; e Paulo, com a afirmação de que se a justiça fosse alcançada pela Lei o Messias não precisaria morrer; chegando até Ambrósio, Agostinho, Lutero e Kierkegaard e muitos outros. E, claro, o próprio Jesus, que não saiu dizendo: “Olhem como eu faço e me imitem”. Ele chamou: “O reino de Deus está vindo; peguem suas cruzes e me sigam”. Só quando entendermos a diferença entre os dois desafios teremos chegado ao cerne do evangelho e, com isso, ao elemento essencial para o renascimento da virtude.

A grande questão aqui meus amigos não é imitar, mas sim, SEGUIR!!!