sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Em ponto morto



Martinho Lutero disse que um sapateiro louva a Deus quando confecciona honestamente um bom par de sapatos.

Cristo redimiu o homem como um todo; Cristo nos redimiu como somos.

Considere os dois cobradores de impostos do Novo Testamento, Zaqueu e Mateus. Jesus chamou um para ser apóstolo e disse ao outro que voltasse e cobrasse impostos de forma honesta. Ele indicou de alguma forma que o chamado de Mateus foi elevado e mais espiritual? Não, cada um de nós tem responsabilidade diante de Deus de exercitar seus talentos em sua própria área de atuação.

Ele lida com cada um de nós individualmente, onde estamos. O Senhor nos deu cada um dos talentos que temos. Deus não é um jogador diletante que nos dá um conjunto de habilidades que devem ser “devolvidas” para justificar nossa vida espiritual. Ou o homem todo é redimido por Cristo ou parte alguma dele o será! O cristianismo é sensível e realista, não uma espécie de jogo espiritual!

Considere o conselho sensato de João Batista ao soldado para que não fosse avarento, nem exigisse mais salários, não extorquisse dinheiro do povo e aplicasse seus ensinos onde estivesse. João não usou nenhum jargão teológico, nenhum programa socialista para o terceiro mundo, nenhuma lição espiritual da semana.

Os mandamentos de Cristo podem e devem ser obedecidos na vida cotidiana. Espiritualidade desconectada da existência é como um carro ligado infinitamente em ponto morto, enquanto os ocupantes permanecem sentados ouvindo o barulho do motor girar.

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