sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal: quanto mais luz melhor


Ainda era novembro quando começamos a nos deparar com a decoração natalina em supermercados e lojas e agora, às vésperas do Natal, estamos todos envolvidos por luzes por todos os lados.
É difícil imaginar o Natal sem luz. Existe até uma certa competitividade neste época. Qual é a casa mais iluminada? Qual é a maior árvore de Natal do Brasil? Onde será maior queima de fogos? A palavra Natal vem do latim 'natális' e significa nascer, ser posto no mundo. Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo trazer salvação, perdão e reconciliação do homem com Deus.
É verdade que durante a festa fala-se muito pouco à respeito disso. Aparentemente o personagem principal tornou-se o Papai Noel - referência a Nicolau Taumaturgo, o bispo que no século IV ajudava anonimamente os necessitados – e o foco voltou-se para presentes, comida e bebida.
 Muitas vezes a festança torna-se, na verdade, uma forma de nos esquecermos ou nos abstrairmos dos nossos problemas e dificuldades. É fato que as festividades de final de ano têm um gostinho amargo para muitas pessoas que estão sozinhas ou longe casa. Outros ainda se deparam nesta época com as imperfeições e crises das suas famílias. Alguns inclusive esperam que as festas acabem logo e o ritmo normal das coisas retornem por conta disso.
A boa notícia do Natal é que “a luz veio ao mundo”. Ela veio justamente por que precisamos dela. Precisamos de uma alegria verdadeira, que vai além de eventos festivos. Precisamos de esperança para as tristezas que abatem a nossa alma. Precisamos de verdade, no meio de tanta confusão e mentira. Precisamos de paz, amor, precisamos de vida. Esta é uma boa razão pra enfeitarmos mesmo nossas casas e nossa cidade. Natal é momento de celebrar a luz. A luz de Jesus! É hora de nos lembrarmos que Deus nos ama, que ele cuida de nós e que mandou seu Filho aqui para nos reconciliar com ele e nos mostrar o caminho de volta pra casa. Está escrito em João 8.12 “Jesus disse: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” Que a verdadeira luz ilumine o nosso Natal e todos os dias no Ano Novo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não Basta só se dedicar... Tem que amar!!!


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Nossa sociedade capitalista e imediatista tende a confundir muitas coisas. É informação demais para ser processada, analisada, respondida. Por exemplo, confundimos atenção e afeto com presentes: o pai dá o vídeo game de última geração para o filho, mas não senta no tapete para brincar com ele. O homem leva a esposa (noiva, namorada) a ótimos restaurantes, mas a cabeça está no trabalho, em reuniões importantes. No pacote, confundimos também o que devemos sentir por Deus e o que devemos fazer por Deus. Nosso amor e devoção são muitas vezes trocados por serviço e presença de má vontade. Na última conversa de Jesus com seu amigo Pedro (Pedro era humano demais: seguiu Jesus, serviu-o, aprendeu com ele, duvidou dele, interpretou-o mal, louvou, e negou!), a última pergunta de Jesus foi apenas: “Pedro, você me ama?”. Ele a repetiu três vezes. Só então continuou dizendo o que desejava que Pedro fizesse. Por que? Porque, o que ele mais queria era o seu amor. Expressar o amor a Deus começa com dar aquilo que ele mais deseja. Ou melhor, começa com dar-se ao Senhor. O que ele mais deseja da sua parte é VOCÊ – seu coração e devoção. Assim como Deus tem poder para nos conceder muitas dádivas (mas a melhor delas é ele mesmo), assim podemos lhe oferecer nossos recursos e serviços; no entanto, o presente que ele mais deseja somos nós. Agostinho disse que toda ética pode ser assim resumida: “Ame a Deus e faça o que tiver vontade”. Parece um aval a libertinagem, porém, é claro para ele que a alma que de fato ama a Deus desejará fazer o que Deus ama.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pare de ir à igreja




Esse é o melhor conselho que posso te dar. Não acha? Calma. Deixe-me explicar! Não sou uma pessoa que acha que a vida cristã pode ser vivida solitariamente, que você não precisa se reunir com um grupo, etc. Penso exatamente o oposto disso.
“Não tem como ser cristão, sem haver comunhão. É preceito básico do cristianismo”.
Mas ainda assim eu insisto: PARE DE IR À IGREJA! Por que isso? Simples. Vejos tantas pessoas na rua, no comércio, na mídia, nas escolas, no trabalho e por aí vai, indo mesmo à igreja. Domingo após domingo, culto, celebração, reunião… Templos lotados! Novo meio social. Há quase uma comoção nacional: para estar na moda, tem que ser evangélico. Mas de que adiante irmos à igreja e não sermos Igreja? De que adianta cantar, rir, conversar, mas na essência não se saber a razão principal de tudo isso? O que dizer da vocação maior, da causa eterna pela quais os cristãos deveriam viver? Hâ? Quê? É isso mesmo. Nós só vamos às igrejas. Pessoas com interesse pessoal, encontrando na igreja um ídolo, um salvador funcional. Algo que vai ter efeito positivo na sua circunstância.
Os carentes querem se salvar da solidão. Aqueles em dificuldades financeiras querem sanar suas dívidas e obter toda a ilusão que é pregada nos púlpitos.  A crise no casamento precisa de solução. A Igreja é a Salvação. Salvador funcional. Algo que vai somente resolver seu problema mais imediato. Essa tem sido a relação de muitos.
Por isso meu convite a você é que possamos, juntos abandonar esse sentimento banal e, de fato, sermos Igreja verdadeira. Igreja que acolhe, que ama, que vive, que se preocupa, que zela, sim, mas sobretudo como manifestação Dele, não como fim em si mesma. Por isso, pare de ir, e seja Igreja!!! Viva a comunhão, seja ela onde for. Preocupe-se com quem está do seu lado, não só com seu umbigo.
Não adianta as pessoas inventarem modelos novos. A Igreja é pra ser vivida como uma Grande Família, onde as pessoas são respeitas e amadas como são. Se quisermos viver algo diferente disso, é melhor pararmos de ir à Igreja.
Forte Abraço,

INFIEL

Ninguém Planeja ser Infiel...


Mas acontece...